Nov 8, 2015

Nov 6, 2015

Wizard - O Guia de Quadrinhos

http://goodcomics.comicbookresources.com/2015/11/05/where-to-begin-a-wizard-retrospective/
Eu li bastantes edições da Wizard entre 1994 e 2000, era um parâmetro pro Universo de Quadrinhos, pré-Internet, tanto pra notícias quanto pelo conteúdo, assim como o humor, que a versão da Ed. Globo tentou (de modo falho) copiar, e a da Panini Comics Brasil​ nunca teve, mas tinha um humor que eu gostava, principalmente quando o Jim McLauchlin estava à frente. E também os quadrinhos com actions figures, que deve ter inspirado muito o Frango-Robô... Tinha seus defeitos, (como a valorização excessiva da "era do chamariz", capas metalizadas, variantes, Image dos anos 90 em geral), o que influenciava e prejudicava o mercado, pois a revista era bem influente nessa época. Mas li ótimas matérias, ótimas entrevistas, até mandei desenhos e cartas (nunca publicados =/ ); nessas mesmas seções de cartas e desenhos, vi alguns artistas hoje famosos dando opiniões e mandando desenhos; vi "feudos" entre artistas, soube mais sobre meus quadrinistas favoritos; fiquei sabendo mais sobre os valores de quadrinhos (uma irrealidade que a versão da Ed. Globo tentou impor aqui... e várias outras coisas. Bons tempos, hoje a revista acabou, por causa da Internet, pois a velocidade da informação digital é imensamente maior que a da impressa, mas apesar dos defeitos, ainda tinha bastante coisa interessante e válida, de uma forma que nunca houve (nem haverá) nos informativos, digitais ou impressos, do Brasil. Vale a pena ler essa análise do Comic Book Resources​! (Link na capa)

Oct 27, 2015

Lombadas Panini




Isso não é questão de TOC, perfeccionismo ou manias... Padrões (GRÁFICOS) foram feitos para serem seguidos, mas a Panini Comics Brasil insiste em despadronizar... Fora o fato de que os textos das lombadas estão sempre de cabeça para baixo; em comparação com o americano, dá pra ver que, se colocados deitados sobre uma mesa, os americanos ficam com a capa para cima, enquanto que os encadernados da Panini (de TODO E QUALQUER título) fica com a 4ª capa para cima... Um simples questão estética que eles não conseguem aceitar... (nenhuma editora pÕe a capa pra baixo pra vc poder ler a lombada direito. Já tem anos que é assim, em todo encadernado... se vc olha a Devir, Abril ou qualquer outra editora, é certinho, eles insistem em fazer diferente (e errado). Isso é um padrão internacional, pode pegar um livro qualquer numa biblioteca, ou livro de escola.. é tudo desse jeito, mas a Panini faz ao contrário.

May 24, 2015

Drink

She drinks in a little glass
She’s here in my head
Screaming that hitting  is bad
She’s only a bitch spinning in her dress.

It is like a nightmare
Struggling wi’ things in the air
You tell me about a horse
Speaking words and bleeding shining pots.

Small things are turning black
Two lines, a close deck
My fingers don’t find your face
A whisper freezes  your soul in place

This song remains so loud
My pen is running out
The end is just a end
To leave her mind sleeping in my...

Hands are only funny
Fake burning
Just running and
Feeling a little pain (bad)
Heads are flying drunk
Sleeping dirt
A false god and
She is my little lame(red)

Is real the dreaming sex?
Or just are in my bed?
Get out, you healing tool
You aren’t who I’m looking for

Your lips are wide shut
My eye is always blurred
Throw bones for blank  dog
Your hair is far my bare…

azul

Eu sou a mandíbula que mastiga os mundos. Sou a traça que esmigalha as folhas que te antecedem. Espero a roda manipular o ódio, respaldado por horizontes febris. Apenas em direções doces, caio em pedaços transparentes. E no final, o que resta é azul.

distância

E num instante descalço, de granito e circunstâncias, aerado pelo sabor de suas mãos, tocando o túmulo vazio de meus olhos. Saído da frente, repetidas vezes, sou agora aquilo que finjo ser, no espaço sideral de distância que me tornei.

Mar 17, 2014

estalactites

O medo em quarenta minutos respira lapsos, suspira rápido em confetes molhados. Em seis ciclos, a súplica termina e olhos negros vomitam lanças de puro ardor. Sem sucesso, sem ser seguido, planos em voltas cíclicas. De volta ao lírio que encobre o periférico mesmerizado em bolhas de sabão escuro. Estiletes imaginários, resenhas brancas e um terremoto no deserto às três da manhã.