Sinto o gosto amargo do Sol
Queimo a boca manchada de vinho
Vejo o vento passear entre vivos
Tento quebrar, repatir um espinho
As drogas que cortam o gelo de vidro
São mesmo aquelas que pedem carinho
À noite já não faz tanto frio
Ao menos meus olhos não ardem em gritos
Pra onde correr em pedaços vermelhos?
Deitado na grama te vejo rodar
Energia estranha que leva a agir
Sem mesmo estar ali de verdade...
Demora a ficar para trás
As águas de diamantes são pobres
Apenas um olhos que faz
Um pedaço, um pouco de cobre
Lá dentro o distante corrompe
Saudade do que nunca ficou
Palavras em contínua surdez
Aquilo que não era pra ser
Um dia que não está escondido fora das métricas erradas, vocês que nunca estarão dentro da minha cabeça estática...
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Buuuuu