Oct 26, 2012

Longo Hiato

Lábios soldados em marcha ré resmungam  revezes do ontem futuro...
Enquanto as mesmas sandices te dizem que você é criança...
Perfeitos em seus pensamentos, vazios no imenso grafite do muro...
Amargas conclusões de suas certezas em ponta de lança!


AFETA EM MUROS LONGOS, CLAROS COMO DITONGOS
DESFERE A REBATA DÚBIA, EM ACESSOS DE FÚRIA
ASSIM QUE A PELE ARREPIA, GELO QUE ARDIA
REVOLTA SEUS OLHOS FATOS, RAROS COMO HIATOS


Respiro seu ar que não está mais aqui, sinto cheiros em meus sonhos...
Acordo num mar de chistes e devaneios que saem em vice e versa... 
Imagens reversas e ligações mudas, as penas selvagens de um livre arbítrio enfadonho...
Sua boca em outro mundo paralelo de paralelas imersas!

RESETA O FILETE DE SECO CHORO, REMENDAS EM CÔRO
SEMENTES DE RISOS PLANTADAS EM SISOS
DEPENDENTE DA VOLTA, DA HORDA, DO SEU RELÓGIO SEM CORDA
REMOTO FIM DE SUAS CORES VERMELHAS, DE SUAS SOBRANCELHAS

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Buuuuu