Muito se diz acerca da verossimilhança dos nossos conhecidos heróis com o mundo real... como um simples óculos esconde a identidade de Clark Kent, como o Surfista prateado faz xixi, e outras inúmeras questões, irônicas ou não, sobre os poderes de nosso heróis se fossem encarados com olhos mais críticos.
A maioria dessas perguntas, se forçar um pouco, têm respostas... mas aí, é querer tirar a magia do escapismo, que é um dos principais motivos de mós, colecionadores e seguidores desses heróis, continuar acompanhando.
Querer aplicar leis da Física, ou da continuidade temporal real do nosso mundo, só vai dar nisso... dúvidas e frustrações a respeito dos personagens e origens.
A parcela lúdica que todos temos, a alusão à realidade fantástica... isso e muitos outros fatores que contradizem a realidade é o que faz ser possível contar as melhores histórias que já lemos ou leremos.
Querer aplicar leis da Física, ou da continuidade temporal real do nosso mundo, só vai dar nisso... dúvidas e frustrações a respeito dos personagens e origens.
A parcela lúdica que todos temos, a alusão à realidade fantástica... isso e muitos outros fatores que contradizem a realidade é o que faz ser possível contar as melhores histórias que já lemos ou leremos.
Ou será que as obras de Julio Verne também podem ser explicadas nos mínimos detalhes... ou A Odisséia de Homero?
Quando o Hulk ou Superman levantam um objeto centenas de vezes mais pesados que eles próprios, ou quando a Vampira não usa um colar inibidor do Forge para ficar sem poderes quando bem desejar, ou mesmo quando qualquer outro herói perseguido, não usa cada dia um uniforme diferente e continua fazendo seus trabalhos... por que isso não acontece?
Porque tudo isso é ficção, e já vamos ler (ou ver um filme) pré-condicionados que veremos coisas incríveis e impossíveis, mas nem por isso iremos que contestar tudo que vemos. Querer fazer isso, é "matar" o drama, as ideias e a criatividade dos autores. Claro que deve haver um bom senso, e não extrapolar (Wolverine se regenerar dos ossos é o mesmo que o Dr. Destino usar uma máquina do tempo como se fosse barbeador).
Quando o Hulk ou Superman levantam um objeto centenas de vezes mais pesados que eles próprios, ou quando a Vampira não usa um colar inibidor do Forge para ficar sem poderes quando bem desejar, ou mesmo quando qualquer outro herói perseguido, não usa cada dia um uniforme diferente e continua fazendo seus trabalhos... por que isso não acontece?
Porque tudo isso é ficção, e já vamos ler (ou ver um filme) pré-condicionados que veremos coisas incríveis e impossíveis, mas nem por isso iremos que contestar tudo que vemos. Querer fazer isso, é "matar" o drama, as ideias e a criatividade dos autores. Claro que deve haver um bom senso, e não extrapolar (Wolverine se regenerar dos ossos é o mesmo que o Dr. Destino usar uma máquina do tempo como se fosse barbeador).
Simplesmente temos que abstrair e entrar nesse universo que nos cativou e cativa novas pessoas a cada dia. Têm coisas que são absurdas, mas que devemos relevar, para aproveitar ao máximo o que os autores ralam mensalmente pra produzir.
Se fôssemos aplicar tudo, desde a cor do cabelo da Polaris à existência de Galactus, à nossa realidade, ler quadrinhos seria chato e tedioso. Ser inverossímil é uma qualidade que não pode ser tirada... Pra ler o que poderia acontecer num Universo Marvel mais real... peguem "Ruínas" que o Warren Ellis escreveu, numa "resposta" à beleza de Marvels, de Busiek. É a descontrução das "Maravilhas"... e isso não é bom...
Isso faz lembrar uma revista que foi há pouco traduzida pelo Vertigem e PTKomics e pode ser encontrada no blog de ambos... "City of Dust", da Radical Comics, escrita por Steve Niles, novo mestre do terror em quadrinhos, famosos por seu 30 Dias De Noite, se puderem leiam... mas nela, o governo suprimiu qualquer forma de "imaginação", desde histórias infantis à qualquer forma de Religião, a fim de ter mais "controle" sobre a sociedade, pois uma sociedade que não pensa, não tem imaginação, não pode criar revoltas, nem ir contra o sistema instaurado. Nela um cientista "cria" os monstros das história (vampiro, lobisomens, etc) baseados nos livros (quase extintos ali) para se vingar de um governo autoritário.
Se fôssemos aplicar tudo, desde a cor do cabelo da Polaris à existência de Galactus, à nossa realidade, ler quadrinhos seria chato e tedioso. Ser inverossímil é uma qualidade que não pode ser tirada... Pra ler o que poderia acontecer num Universo Marvel mais real... peguem "Ruínas" que o Warren Ellis escreveu, numa "resposta" à beleza de Marvels, de Busiek. É a descontrução das "Maravilhas"... e isso não é bom...
Isso faz lembrar uma revista que foi há pouco traduzida pelo Vertigem e PTKomics e pode ser encontrada no blog de ambos... "City of Dust", da Radical Comics, escrita por Steve Niles, novo mestre do terror em quadrinhos, famosos por seu 30 Dias De Noite, se puderem leiam... mas nela, o governo suprimiu qualquer forma de "imaginação", desde histórias infantis à qualquer forma de Religião, a fim de ter mais "controle" sobre a sociedade, pois uma sociedade que não pensa, não tem imaginação, não pode criar revoltas, nem ir contra o sistema instaurado. Nela um cientista "cria" os monstros das história (vampiro, lobisomens, etc) baseados nos livros (quase extintos ali) para se vingar de um governo autoritário.
Pensar na explicação de tudo é desperdiçar a mente com a desconstrução de um dos sentidos mais interessantes do ser humano... a IMAGINAÇÃO.
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Buuuuu