Oct 25, 2011

Armazém....

Abriga o passo torto e verde que me denuncia ao errar, elétrico como si só, repentinamente descreve em luz os escritos noturnos, ganhando em palmas aquilo que não vê.

Era ele, ao pensar naquela pluma em chamas, sem bocas nem gritos, sem roupas nem ritos... apenas o efêmero fringir das fagulhas, descalças, restolhas em errantes nus.

Seu nome era pó em cima da mesa, rabiscado por dedos delgados. Sozinho em vozes intermitentes, ganhando o primeiro lugar vazio. Sonhou mais uma vez  e contou a um desconhecido, perdendo um quase palíndromo surreal.

Na fúria de um branco em seda, nas forcas que falhavam secas, nas cinzas de um rosto esguio. Era o olhar de lado, somente no semblante ígneo, dava o ar de suas traças de livros. Olhando para esquerda.

Por fim, sozinho, voltou para casa, e retornou àquilo que se chamava vida.

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Buuuuu